Cresce o número de startups lideradas por mulheres

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Dados apresentados pela pesquisa Empreendedorismo Feminino, do Sebrae-MG, mostram que as empresas que contam com as mulheres na liderança conquistam hoje um dos maiores desafios dos empreendedores brasileiros: fazer com que as empresas se mantenham por mais tempo no mercado.

O empreendedorismo feminino no Brasil é uma tendência crescente (aumentou 21% na última década, mais que o dobro verificado entre os homens) e conta com particularidades que dizem muito sobre uma nova forma de liderar: segundo pesquisa sobre Mulheres Empreendedoras no Brasil realizada pela Endeavor, as mulheres têm menos dificuldade em lidar com a área de recursos humanos e de processo produtivo do que os homens.

Elas também trazem mais inovações ao setor de serviços, principalmente em novas técnicas para de marketing, recursos humanos e integração de equipes. Apesar de a maioria estar centrada no setor de serviços (que responde por 60% do PIB do país e apresenta maior potencial de crescimento), elas também começam a ocupar áreas mais tradicionais, como a indústria.

Outro indicador que aponta uma nova cultura crescente no mercado de trabalho é queo número de mulheres que assumem o comando de startups (empresas iniciantes e em busca de escala) é crescente, especialmente em países emergentes – segundo aponta o Índice de Desenvolvimento e Empreendedorismo Global de 2014, realizado em 30 países (incluindo o Brasil).

O dado também é apontado pela pesquisa publicada pela Dow Jones VentureSource em 2014: mulheres que buscam independência financeira e contam com investidores para colaborar com o bom desemprenho do empreendimento obtém mais sucesso na aventura de empreender.

Nas empresas ouvidas pela pesquisa, 1,3% tem mulheres como fundadoras, 6,5% como CEOs e 20% como executivas. A proporção média de executivas em empresas de sucesso é de 7,1% e de 3,1% naquelas sem sucesso. Segundo os pesquisadores, esses resultados mostram que as empreendedoras podem potencializar a gestão e melhorar resultados. Em startups com cinco ou mais mulheres, 61% são bem sucedidas, enquanto que 39% não deram certo.

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